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| | De Onde Vêm as (Boas) Idéias? | |
| | Autor | Mensagem |
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Pamela Desenhista/Roteirista: Amador
Mensagens : 311 Data de inscrição : 03/05/2013 Idade : 33 Localização : Brasil
| Assunto: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Seg 2 Set - 2:48 | |
| - De Onde Vêm as (Boas) Idéias? – Parte 1:
Antes de abordar diretamente as técnicas que envolvem a criação de um roteiro, precisamos compreender para que serve uma história. No Brasil, onde não há uma cultura de produção de quadrinhos funcionais para o grande público, surgem muitos autores e poucas idéias.Em nosso país, simplificando bem a maioria dos casos, funciona assim: editoras nacionais importam quadrinhos que fazem sucesso em seu país de origem e, eventualmente, pelo mundo afora. O título em questão vende como água aqui.Cada vez mais editoras importam produtos do mesmo gênero e segmento do primeiro a ir bem nas vendas. Por exemplo, ao licenciarem os primeiros quadrinhos de super-heróis, descobriu-se que o esse segmento é “garantia de venda”, e cada vez mais trazem títulos semelhantes. O problema começa quando o brasileiro leitor e pretenso autor apenas observa o segmento e o gênero (no nosso exemplo, super-heróis/ação) de sucesso e o estereotipa. Ou seja, conclui que o segredo do sucesso é criar uma história cuja idéia seja “a luta entre super-heróis e vilões” e cria quadrinhos tão vagos e superficiais que classifico como “não-história”. São apenas cenas de lutas, diálogos e personagens sem profundidade, nada a dizer. Os autores americanos dos primeiros super-heróis jamais tiveram suas idéias baseadas nesse conceito. O processo criativo é mais profundo do que isso. Isso seria semelhante a um cidadão do século VI a.C. ouvir as fábulas de Esopo e concluir que o segredo do sucesso dele é criar histórias de animais falantes. Ora, não era essa a “Idéia Central” das histórias daquele escravo contador de fábulas. Os animais falantes eram apenas um recurso literário para transmitir de modo mais tênue suas duras repreensões e advertências ao ser humano. Seja um Contador de Histórias Um autor, seja de quadrinhos, filmes, contos ou romances, nada mais é que um Contador de Histórias, exercendo uma das mais – se não a mais antiga e fundamental das profissões. Desde os primórdios da humanidade, o homem cria histórias para se expressar, transmitir uma idéia, uma experiência, uma crença ou até mesmo uma lei ou moralismo a um público genérico. Sempre com o objetivo de alcançar o máximo possível de pessoas e levá-las a compreender a idéia “anexada” no conto – Idéia Central. Daí surgem as fábulas, os mitos, a tragédia e a parábola. Até mesmo Jesus Cristo se dirigia ao povo comum através de historinhas ricas em metáforas e simbolismos, tornando identificável para aqueles pescadores e agricultores uma idéia tão complexa que é a de um “Reino dos Céus”. Essa é uma das funções mais eficazes de uma história. Quando Jesus usava metáforas envolvendo ovelhas, sementes de mostardas, peixes, trigo e joio, ele estava aproximando a realidade dele de pessoas que pouco entendiam a respeito daquele Deus, mas tudo sabiam sobre animais, plantações e pesca. Isso é identificação com o público. O verdadeiro Contador de Histórias sabe como ninguém, tornar sua história identificável com seu público porque, se o público perceber que a história nada tem a ver com a vida dele, ele vai embora antes de você terminar o primeiro ato. Entretanto, se o Contador de Histórias souber aproximar sua idéia do público através da identificação, as pessoas não apenas ficarão até o final como irão refletir a cada cena, sentir cada conflito e trazê-los para suas próprias vidas. Imaginarão o que fariam se estivessem na situação das personagens e meditarão por algum tempo sobre a Idéia Central contida na conclusão do clímax, refletindo se a idéia é a verdade, se é aplicável para sua realidade ou não. Porque no fundo do coração, o que o público espera da história é a verdade para a vida através de uma “parábola”. O leitor de quadrinhos, assim como quem assiste a um filme ou lê um livro, no íntimo, quer mais do que um mero entretenimento. Por entretenimento entende-se um passa-tempo momentâneo, algo que se esquece logo após terminar. Você quer que sua história em quadrinhos seja apenas para ser lida e esquecida ao fechar a última página? Ou quer que ela cause reflexões sobre o amor, o ódio, a dor, a alegria, o sofrimento, o bem, o mal, a amizade, a vida? Quer falar sobre coisas que interessem ao leitor, sobre questões difíceis de responder? Não é preciso ter todas as respostas, mas podemos levar as pessoas à reflexão através daquele “entretenimento”, sem que torne a leitura algo enfadonho, mas sim inesquecível. O leitor quer algo vivo em contraste com uma sociedade em coma, na esperança de que a vida em sua história se torne real. Idéia Como Fundamento da História A primeira missão é ter uma boa idéia. Para facilitar o entendimento, consideremos a idéia, com “i minúsculo”, e Idéia, com “I maiúsculo”. A primeira -uma simples idéia – é toda e qualquer idéia que você tenha para as personagens, para a trama, para o enredo, cenas, objetos, cenários… enfim, tudo o que compõe sua história. A segunda, a Idéia com “I maiúsculo”, é sobre aquilo que verdadeiramente se trata sua história. Por exemplo, X-Men não se trata sobre mutantes. X-Men é sobre preconceito. A Idéiadessa história é “um grupo de pessoas que tem a missão de proteger uma humanidade que os odeia e os temem por serem diferentes”. A escolha do tema “mutantes” e “super-poderes” foi por conveniência, são idéias de marketing, apelo comercial – coisas que também se fazem necessárias para alcançar o publico que eles pretendiam, o dos fãs de super-heróis. Outro exemplo: Death Note. A história não é sobre cadernos mortais ou shinigamis. É sobre justiça. Se trata da pergunta “se fosse possível a um ser humano eliminar todos os criminosos a partir da sua justiça própria, haveria chance de se criar um mundo perfeito?” A resposta do autor foi “não, esse é um caminho maligno”. Todas as idéias de cadernos, shinigamis e adolescentes com inteligência acima do normal são idéias comerciais para justificar o poder de matar qualquer um e poder criar muitas subtramas em torno da trama principal. A Idéia é, portanto, o mais importante elemento de uma história, embora não seja necessariamente o primeiro a surgir na mente do autor. Muitas idéias surgem e começam a compor sua história antes de se obter a Idéia. Ela não precisa ser exatamente muito original, mas precisa ser poderosa, trazer consigo uma questão importante para o seu público, algo que o instigue a querer obter uma resposta do autor. Vale a pena proteger uma humanidade que lhe odeia ou é melhor destruir e reconstruí-la? É possível construir um mundo novo, perfeito, sem crimes, através de milhares de mortes? De onde então vêm as idéias e Idéias? A resposta de Stephen King para essa pergunta é bem interessante. Segundo ele, suas idéias sempre vêm de um pensamento começando com “Não seria engraçado se…” “Não seria engraçado se um carro tivesse ciúmes mortal de seu dono e matasse as pessoas próximas a ele?” Christine. “Não seria engraçado se o Conde Drácula aparecesse em plena Nova Iorque nos dias de hoje voando em um avião?” A Hora do Vampiro. Mas este é um exercício mental, e não uma fonte de idéias. No caso de King, alguns desses exercícios lhe deram a Idéia logo de cara. Mas de onde as idéias realmente vêm? Isso tratamos na segunda parte desse artigo.
- De Onde Vêm as (Boas) Idéias? – Parte 2:
No post da primeira edição, falamos sobre a Idéia como principal fundamento ao se criar e escrever um roteiro. Mas de onde vêm as boas idéias? Evitando dar fórmulas ou conceituar demais algo que pode ser aleatório e que varia de acordo com cada um, quero expor alguns pontos pontos em comum que, pelo menos, a maioria dos escritores poderão concordar. Fontes de Idéias - Idéias são frutos de suas próprias experiências, seja consigo mesmo (interiores), seja com a realidade que você conhece (exteriores) ou a soma dos dois (experiências exteriores com conseqüências interiores e vice-versa). - Idéias são altamente influenciadas por suas experiências de leitura, por filmes e autores favoritos, histórias em geral nas quais você se baseia consciente ou inconscientemente. Embora seja quase inevitável, pois muito do que aprendemos sobre a arte de contar histórias vêm de observar como outros contadores de histórias exercem sua função, é altamente perigoso quando não vemos as estruturas da obra por trás da superfície. Não existe uma forma correta de usar essas influências, mas deve-se deixar claro que a verdadeira influência parte do pressuposto de que você conhece as obras em questão a fundo, a ponto de compreender os elementos dela que lhe influenciam. Ex.: Pretenso autor diz: “tenho fortes influências de Batman, por isso meu herói é solitário, sem poderes, tem um grande aparato que lhe permite vigiar a cidade e apetrechos que servem como armas eequipamentos de espionagem”. Isso não é uma influência válida para se extrair uma idéia, é uma cópia de características superficiais. Esse tipo de problema é o mais comum nos quadrinhos nacionais, tanto no segmento de super-heróis quanto nos mangas ou os chamados “alternativos”. Mas se o pretenso autor disser: “Tenho influência de Batman, por isso minha personagem é melancólica e está disposta a se misturar com as trevas para destruí-las”, aí estamos chegando a algum lugar. - Idéias estão em toda parte, no mundo que o cerca. O universo é infinito, assim como as possibilidades para uma história. Se você fizer um tour nos lugares interessantes de uma cidade como São Paulo ou Rio de Janeiro, você levará muitos dias andando e não esgotará as possibilidades de extrair dessa experiência uma boa idéia. Nada no mundo é estático, e sempre à sua volta algo está acontecendo, e muitas vezes esse algo é uma história em potencial. Prova disso é sempre existir aquela pessoa que chega em casa, no trabalho ou na escola contando uma história sobre algo que viu na rua ou no ônibus com a empolgação contagiante de um Charles Dickens, obtendo atenção e aprovação do seu pequeno público. - Idéias vêm da sua única e exclusiva percepção das fontes. É preciso compreender que a forma como vemos o mundo difere de acordo com nossa educação, preconceitos, crenças, desejos, vontades e opiniões pessoais. Imagine três escritores em uma mesma rua presenciando uma cena de acidente de carro, onde uma mulher está presa entre destroços e um homem negro se esforça para tirá-la, com sucesso. Ambos Contadores de Histórias viram a mesma cena, as mesmas pessoas, os mesmos fatos. Mas onde um pode ver uma oportunidade de escrever uma emocionante história sobre um herói urbano em resgate de vítimas de acidentes (Como Unbreakable, deShyamalan), o outro pode ter tido a idéia de criar um suposto herói que salva as pessoas mas na verdade é um vilão que quer ter uma boa imagem pública. O terceiro pode ainda ter a idéia de escrever sobre um homem que por trás da imagem de um herói comum e bem intencionado, oculta desejos de seduzir a vítima do acidente. Agora notem que nenhuma dessas idéias foram aleatórias. Suponhamos que o primeiro escritor acredita na bondade daquele homem e acredita que as pessoas devem se ajudar mutuamente. Ele é adepto do arquétipo do heroísmo incondicional. O segundo teve experiências que lhe levaram a acreditar que homens negros e mal-vestidos como aquele certamente são criminosos e não tem nenhum bom motivo para arriscar a vida para salvar uma mulher branca que dirige um carro importado. Imaginemos, finalmente, que o terceiro é do tipo que sempre olha as mulheres como objetos e toda e qualquer proximidade com uma delas é uma oportunidade de usufruir desse objeto. Então ele olha para aquele negro que, concordando com o segundo escritor não tem motivo algum para salvar aquela perua – linda, por sinal – a não ser por segundas intenções. Ou seja, cada um vai ter suas idéias baseadas na forma como vê e interpreta o mundo ao seu redor. Claro que isso não é uma regra, mas é o que inevitavelmente vai acontecer se quiser escrever uma história sincera. Você irá tomar as decisões no decorrer das cenas de acordo com a forma como você observa, retém e absorve suas experiências pessoais, únicas, da sua ótica, e não de terceiros. Essas são algumas das principais e mais abrangentes fontes de idéias, embora existam infindáveis outras – Uma piada que você ouve, uma informação que lê na internet, uma notícia de jornal, uma epifania, um despertar espiritual, um sentimento, um sonho enquanto dorme, um sonho que quer realizar… Mas nenhuma dessas fontes de idéias garante umaboa idéia. O que poderia então me dar essa garantia? Não há uma forma de garantir uma boa idéia. Mas existem meios de reduzir as chances de se usar uma idéia ruim. O mais eficaz deles é sempre explorar todas essas fontes, incansavelmente, todos os dias, em tudo o que você faz. Lembre-se, ser Contador de Histórias é um ofício, e não deve, de forma alguma, se tornar meramente um hobby para horas vagas. Se você é um Contador de Histórias em Quadrinhos, seja não apenas enquanto está escrevendo, mas quando estiver na rua, no ônibus, na escola, no trabalho, com os amigos, nos momentos de lazer… Talvez essa seja a única regra, e ela vale ouro. Seja um observador do mundo e da vida. Porque histórias se tratam da vida, e ela é a maior e mais confiável fonte de idéias.
Última edição por pammella em Qua 4 Set - 9:01, editado 1 vez(es) | |
| | | Clock Desenhista/Roteirista: Veterano
Mensagens : 1018 Data de inscrição : 25/01/2013 Idade : 31 Localização : Mato Grosso do Centro Sul Nordestino
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Seg 2 Set - 9:19 | |
| Maravilhoso o texto Geralmente em mangás isso se torna mais nítido, por usarem algo como a 'união faz a força' o 'poder da amizade' como a grande lição de moral rsrs
E pra temperar mais o tópico, vamos responder a pergunta, de onde vêm as suas ideias? Minhas ideias algumas nascem de palavras, de momentos, algo que eu observo e vejo 'daria um bom roteiro'... acho que a maioria de minhas ideias vem da observação. | |
| | | Pamela Desenhista/Roteirista: Amador
Mensagens : 311 Data de inscrição : 03/05/2013 Idade : 33 Localização : Brasil
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Seg 2 Set - 12:08 | |
| - Tiago Clock escreveu:
- Maravilhoso o texto
Geralmente em mangás isso se torna mais nítido, por usarem algo como a 'união faz a força' o 'poder da amizade' como a grande lição de moral rsrs
E pra temperar mais o tópico, vamos responder a pergunta, de onde vêm as suas ideias? Minhas ideias algumas nascem de palavras, de momentos, algo que eu observo e vejo 'daria um bom roteiro'... acho que a maioria de minhas ideias vem da observação. As minhas idéias vem da minha propria realidade, dos amores e desamores, e muitas vezes dos sonhos estranhos e das noites mal dormidas, veem do ambiente de trabalho, algumas nasceram atraves de algum momento especial... | |
| | | Matheus Souza Desenhista/Roteirista: Amador
Mensagens : 250 Data de inscrição : 17/03/2013 Idade : 27 Localização : Duque de Caxias, RJ! u.u
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Seg 2 Set - 16:46 | |
| Realmente muito bom! Eu fiquei com muita preguiça de ler, mas consegui ir até o fim! Me esclareceu muita coisa! Perfeito! Esse texto seu? | |
| | | goldslash Desenhista/Roteirista: Amador
Mensagens : 184 Data de inscrição : 06/03/2013 Idade : 31 Localização : Ijui/Brazil
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Ter 3 Set - 1:50 | |
| Gostei também, só não entendi porque "roteiro".
Também lembro de outro conhecido o Pedro da Ruína da DP que ficava dizendo que o verdadeiro escritor é o contador de histórias. Mas é assim mesmo eu concordo com o texto e com essa visão.
E pra mim um problema atual é que os autores passaram de contadores a agiotas, o que fica complicado, se no passado o objetivo era contar, agora é feito para explorar, agora conta-se coisas sem sentido ou sem objetivo, com objetivo de mostrar peito/bunda/calcinha(sim estou me referindo a ecchi, hentai, também a Free), estão se perdendo os contadores de história, que contavam para instigar, causar medo, fazer pensar, até a história de um monstro qualquer é mais válida do que as histórias de hoje, além de fazer com que sejamos mais consumistas, que já está fixado em nossas veias.
De Death Note também tem muita coisa bacana, lembro do Raito falando sobre seu plano e logo mais seu shinigami concluindo. Ryuuki - Mas então você seria o único criminoso na terra? O que seria verdade. Ou seja no fim pra sua lógica estar correta ele próprio teria que se matar.
Então é complicado, eu tenho ideia com qualquer coisa, várias e várias ideias, mesmo que escrevo apenas uma pequena parte delas. Uma ou outra vem da bagagem. Mas a maioria vêm de algo que eu queria que fosse realidade ou imaginasse como tal(fantasia,ficção científica), as vezes mesclado com a realidade(por exemplo a ilha com robos e IA, fazendo um MMORPG "real", mas não fugindo quem sabe dum futuro próximo?Fica a questão.)
Enfim acho que roteirista tem que ser contador de histórias, contar não pensando em algum prêmio depois e sim contar para fazer as pessoas pensarem, rever seus conceitos e crescerem culturamente. | |
| | | Pamela Desenhista/Roteirista: Amador
Mensagens : 311 Data de inscrição : 03/05/2013 Idade : 33 Localização : Brasil
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Qua 4 Set - 9:18 | |
| segunda parte postada. boa leitura | |
| | | Clock Desenhista/Roteirista: Veterano
Mensagens : 1018 Data de inscrição : 25/01/2013 Idade : 31 Localização : Mato Grosso do Centro Sul Nordestino
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Qua 4 Set - 10:28 | |
| Não da pra classificar se a ideia é boa ou ruim, depende do gênero, mas o fator determinante não é a ideia em si e sim o desenvolvimento da história. E quanto maior as realidade que tu viver, ler, presenciar, mais ideias sua cachola produz rsrs | |
| | | goldslash Desenhista/Roteirista: Amador
Mensagens : 184 Data de inscrição : 06/03/2013 Idade : 31 Localização : Ijui/Brazil
| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? Qua 4 Set - 14:10 | |
| o.O eu acho que existe ideia boa e ruim, mas aí pra chegar numa ideia boa, você precisa muitas coisas novas. E as pessoas partem da ideia ruim por nao conhecerem.
Ideia ruim -> Shinigamis que tem uma sociedade e protegem o mundo. Ideia boa -> Algo novo. Alguém que vive só de acordo com probabilidades. | |
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| Assunto: Re: De Onde Vêm as (Boas) Idéias? | |
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